A Fábula Infantil no Processo de Alfabetização - Festa no céu


As fábulas podem contribuir no processo de alfabetização?


As fábulas podem contribuir significativamente no processo de alfabetização das crianças, especialmente no desenvolvimento de habilidades de leitura e compreensão de texto.

As fábulas são histórias curtas, geralmente narradas de forma simples e com personagens animais que apresentam características humanas, como inteligência, astúcia e sentimentos. Esse tipo de história é frequentemente utilizado na educação infantil, pois além de serem divertidas e interessantes para as crianças, elas também trazem valores e lições importantes.

Ao ler fábulas, as crianças têm a oportunidade de ampliar seu vocabulário e desenvolver habilidades de leitura, como a compreensão de texto, a identificação de personagens e a interpretação de ideias. Além disso, as fábulas também podem ser usadas para trabalhar habilidades sociais e emocionais, como a empatia, a moralidade e a ética.

Outra vantagem das fábulas é que elas geralmente apresentam uma linguagem simples e acessível, o que torna mais fácil para as crianças compreenderem a história e os valores transmitidos. Isso pode ser particularmente útil para crianças em processo de alfabetização, que estão começando a desenvolver suas habilidades de leitura.

Em resumo, as fábulas podem contribuir significativamente no processo de alfabetização das crianças, proporcionando um meio divertido e acessível para que elas desenvolvam habilidades de leitura, compreensão de texto e valores sociais e emocionais.


"Uma história pra lá de interessante. Uma das fábulas mais contadas para as crianças. É possível mostrar aos pequenos que nem sempre é bom querer tirar vantagem sobre os outros, pois toda escolha tem a sua consequência. O sapo se arriscou muito indo a uma festa no céu, pois ele não tem asas. Sequer pensou nos problemas que poderia enfrentar e acabou colocando em risco sua própria vida.
Ler e ouvir histórias faz com que a criança busque o desconhecido e acrescente matéria prima à imaginação!"

FESTA NO CÉU


Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no céu. Porém, somente bichos com asas foram convidados.

As aves ficaram muito animadas e começaram a falar sobre a festa nos quatro cantos da floresta. Aproveitaram para provocar os animais que não podiam voar.

O sapo se interessou e logo foi dizendo que queria ir à festa. Mas como? Afinal, o sapo não tem asas.

Durante toda a semana o sapo sofreu com a gozação dos animais da floresta. Onde já se viu um sapo que nem tem asas querer ir a uma festa no céu.

Então o sapo pensou em um plano maluco e cheio de artimanha. Ele procurou pelo Senhor Urubu, fez amizade e ficou muito feliz ao lado do novo amigo. Os dois riram muito contando piadas um para o outro.

O sapo aproveitou para perguntar ao urubu: _ Meu caro amigo, o senhor irá à festa que acontecerá no céu?

O urubu, sem ter conhecimento do plano do sapo, disse: _ Sim, eu irei e levarei meu violão. A festa será boa, meu amigo sapo!

Finalmente chegou o grande dia e o urubu pegou seu violão e voou em direção à grande festa. O sapo estava bem quietinho dentro do instrumento.

Chegando ao céu, o urubu deixou seu violão em um cantinho. O sapo esperto deu um pulo e saiu sem que ninguém percebesse. Logo, começou a se divertir. Pulava e estufava o peito todo animado.

Os bichos vendo o sapo na festa ficaram sem entender como ele havia chegado até o céu. Quando um bicho ou outro se aproximava para perguntar, o sapo fazia uma graça, estufava o peito e se esquivava da conversa.

Quando o dia já estava amanhecendo, o sapo saiu de perto dos bichos e ficou atento ao violão do urubu. Certamente, ele estava esperando o momento certo para entrar no violão e voltar para casa.

O urubu já com a intenção de ir embora, pegou o violão e foi se despedir das outras aves. O sapo que estava dentro do instrumento já estava preparado para a partida.

O urubu pegou o violão e voou rumo à floresta. Porém, no meio do caminho ele percebeu algo se mexendo dentro do violão. Olhou para dentro do instrumento e viu o sapo dormindo todo folgado.

Veja quem está aqui! Então foi assim que ele chegou à festa! - Que sapo folgado, me fez de bobo! Disse o urubu.

Lá do alto, o urubu virou o violão e o sapo acabou despencando no chão. Ele caiu em cima das pedras bem no meio de um rio, e o mais impressionante é que o sapo sobreviveu. Por isso ele tem as costas marcadas até hoje.










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